Preservação, pesquisa, divulgação, valorização e difusão da memória, dos valores históricos, artísticos e culturais, e do patrimônio material e imaterial dos afrodescendentes.
Nosso
Acervo
O acervo inicial do MAB era composto por 130 peças relacionadas aos ambientes da senzala e da Casa Grande.
Com as reformulações da instituição compreendeu-se que esta coleção inicial era dissonante com as expectativas e demandas do museu.
Dessa forma, as obras recebidas entre 2012 e 2020 foram embasadas numa curadoria estabelecida a partir da missão e dos objetivos do museu.
Além disso, o acervo conta com 05 pinturas de diferentes técnicas, materiais e autores; 01 par de esculturas em madeira com partes cobertas por gesso e pintura policromada; e 109 objetos culturais africanos.
Dentre os objetos, destaca-se a escultura “Samburu Dance I” da artista plástica holandesa Marianne Houtkamp, e um conjunto de 13 pinturas de artistas brasileiros e internacionais, focados na temática negra.
Coleção Inicial
Os objetos deste acervo (130 peças) estão relacionados ao ambiente da senzala e da casa grande, assim como documentos oficiais que deram origem ao processo abolicionista, tais como medalhas e moedas criadas em comemoração à abolição e à temática da escravidão.
Coleção Fotográfica
Coleção de fotografias doadas pelo seu autor Diego Di Niglio, intitulada “Instantâneas da África”, compreende uma série de fotos produzidas no continente africano durante as viagens do fotógrafo por Moçambique, Malaui, Burkina Faso, Senegal, Níger, Chade, Camarões, Togo, Benin e Gâmbia, retratando as pessoas e seu cotidiano.
Coleção Receita Federal
Esta coleção reúne 119 objetos. Tratam-se de pinturas e esculturas de autores nacionais e internacionais e objetos de origem africana, constituídos de diversos tipos de suporte: madeira, tecido, miçangas, metal, vidro, pelos de animais.
Histórico do museu
O Museu da Abolição (MAB) foi inaugurado oficialmente em 13 de maio de 1983, com a exposição de curta duração intitulada “O Processo Abolicionista Através dos Textos Oficiais”. A maior parte do acervo presente nesta exposição pertencia a outras instituições culturais e permaneceu na instituição até 1990, ano do primeiro fechamento do Museu. O Museu passou por um segundo fechamento em 2005, desta vez por iniciativa da própria administração.
Esse momento, em alguma medida, representou para o museu a chance de se “reinventar” e refletir sobre a temática da Abolição e sobre as expectativas da comunidade afrodescendente em relação à instituição. Considera-se que 2010, com a saída do IPHAN e a abertura da Exposição em Processo, foi um marco na consolidação das expectativas do museu de firmar-se como um centro de referência da cultura afro-brasileira.